sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Meus desenhos

Um poquinho do que eu sei fazer

Poemas do Dia


Chega de Saudade

Vai, minha tristeza, e diz a ela
Que sem ela não pode ser
Diz-lhe, numa prece, que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer

Chega de saudade, a realidade é que sem ela
Não há paz, não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai

Mas, se ela voltar, se ela voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca

Dentro dos meus braços
Os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim

Que é pra acabar com esse negócio de viver longe de mim
Não quero mais esse negócio de você viver assim
Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim

Vinícius de Moraes

Dicas de Filmes












A Casa do Lago





Sinopse

Sentindo que chegou a hora de mudar de vida a Dra. Kate Forster (Sandra Bullock) deixa o trabalho no surbúbio de Ilinois e parte para um emprego em um agitado hospital em Chicago, mas exita em deixa para trás a casa que tem alugado - um refúgio espaçoso e de belo design, com janelas que abrem para um tranquilo lago. É simplesmente o lugar em que se sente ela mesma.

É manhã de inverno de 2006.

A caminho da cidade, Kate deixa um bilhete na caixa de correio para o novo habitante da casa, pedindo-lhe que responda e explicando que as estranhas marcas de patas que ele verá na porta da frente já estava lá quando ela se mudou.

Quando o novo inquilino chega, vê algo totalmente diferente. Alex Wyler (Keanu Reeves), arquiteto talentoso, porém frustado que trabalha em uma construção perto de casa, encontra-a maltratada: empoeirada, suja, coberta de ervas daninhas. E sem qualquer sinal de patas.

A casa tem um significado especial para Alex. Numa época mais feliz, foi construída por seu distante pai (Christopher Plummer), arquiteto renomado que sempre priorizou o trabalho, deixando de lado a família. Alex sente-se em paz ali agora e decide restaurar a beleza original do imóvel. Ele desconsidera o bilhete de Kate até que, dias mais tarde, ao renovar a pintura, ele vê um cachorro pisar na tinta fresca, passando pela entrada da casa deixando marcas exatamente onde Kate tinha dito.

Intrigado, ele escreve para Kate, dizendo que ninguém habitara a casa antes dele e perguntando como ela poderia saber sobre o cão. Kate que partira uma semana antes, acha que ele está brincando com ela e devolve com outra carta. E acabam descobrindo que estão no mesmo dia porém com dois anos de diferença. À medida em que se correspondem revelam mais sobre si mesmos, segredos, dúvidas e sonhos, e assim se apaixonando.

Determinados a superar a distância que os separa e finalmente solucionar o mistério por trás dessa relação extraordinária, desafiam o destino marcado um encontro, mas ele acaba não aparecendo. Desiludida, Kate pede para que Alex não mande mais cartas e assim dois anos se passam. Kate com o namorado Morgan (Dylan Walsh), com quem já havia namorado antes e lhe apresentou a casa e seu cão que na realidade era de Alex antes, vão a uma empresa para que reformem uma casa, e acaba se encontrando com o irmão de Alex (Ebon Moss-Bachrach) e descobre que ele havia morrido dois anos atrás e ela pergunta aonde. E assim descobre que no dia 14 de fevereiro de 2006, quando ela estava em Dailey Plaza conversando com sua mãe, o homem que ela havia tentado ajudar em um acidente de carro era na realidade Alex.

Desesperada, ela vai até a casa do lago e escreve para que ele não apareça no Dailey Plaza para encontra-lá e que espere mais dois anos, pois ela estaria na casa do lago esperando por ele, sem respostas ela cai no choro, mas logo ouve um motor de carro se aproximando e era Alex.

Mundo da musica

‘Minha vida é o disco novo’, diz cantora do Evanescence, a caminho do Brasil
Cantora e compositora Amy Lee falou ao G1 sobre o novo trabalho.
Banda americana se apresenta no festival Maquinaria em novembro.


Depois de um período em hiato, o Evanescence parece estar aos poucos retornando à vida. A caminho do Brasil para um show no festival Maquinaria, no dia 8 de novembro, em São Paulo, a pianista, cantora e compositora Amy Lee falou ao G1 por telefone de sua casa, em Nova York, enquanto tomava um chá. Simpática, a fada gótica de 27 anos garante que o sucessor do álbum “The open door”, lançado em 2006, já está sendo preparado.

A artista diz ainda que se lembra bem de sua estreia no Brasil, em abril de 2007, quando o grupo formado em Little Rock, Arkansas, fez sua primeira turnê latino-americana. “Os fãs estavam muito empolgados. Foram ao nosso hotel, cantaram e passaram a noite toda lá. Foram realmente muito fofos e nos fizeram sentir benvindos e amados. Os shows foram fantásticos e eles ficaram totalmente fora de controle. Há algo muito especial nos fãs brasileiros. Eles são muito apaixonados”, observa.


Essa paixão é tão incontrolável que muitos deles até fazem tatuagens com o símbolo do Evanescence. “Eu nunca recomendaria, porque é para a vida toda. Mas, obviamente, fico lisonjeada. É realmente bem maluco”, diz Amy Lee, acrescentando ter altas expectativas quanto ao seu retorno ao país.

“Acho que vai ser muito divertido. Não quero que seja igual à última vez em que estivemos aí, porque não vamos tocar músicas novas, mas a ideia é tentar tocar faixas que não mostramos da outra vez e tornar a apresentação mais legal. A base do repertório serão os grandes sucessos, coisas que todo mundo conhece. Vou tentar escolher algo interessante para vestir”, ri, se desculpando pela falta de material inédito. “Teremos novidades na próxima vez, eu prometo.”

Fã de moda, Amy Lee costuma fazer algumas das próprias roupas e já planeja o figurino que usará no festival brasileiro. “Adoro pensar que estou vestindo uma obra de arte e sempre me preocupo com o que usar. Encontrei um estilista há dois meses para criar um figurino novo para a apresentação. O palco nos permite pirar mais nessas coisas.”
Ela se apresenta acompanhada do guitarrista Terry Balsamo, do baixista Tim McCord e do baterista Will Hunt, além de um guitarrista de apoio. Se a truculenta saída do guitarrista John LeCompt e do baterista Rocky Gray há dois anos parece ter ficado no passado, a artista não esconde algumas inseguranças com a nova configuração.



“Sempre que há mudanças na banda eu fico um pouco nervosa”, admite. “Qualquer coisa que mude, até um integrante da equipe, me deixa nervosa, porque eu não quero que nada dê errado. Mas teremos uma semana inteira para ensaiar juntos [antes do show no Brasil] e vai dar tudo certo.”

O tão aguardado disco de inéditas deve sair no segundo semestre de 2010. “Minha vida tem sido o álbum novo”, diz. “Não escrevi nada no ano passado, não sei o que houve, simplesmente não saía. Mas aí este ano algo aconteceu, comecei a ficar maluca. Estou compondo muita música ultimamente, estou indo para uma direção totalmente nova e incrível. Eu realmente gostaria de poder mostrar essas coisas no show, mas vou esperar o disco sair. Estou trabalhando em coisas relacionadas ao novo álbum quase todos os dias."
O plano, segundo a artista, é entrar em estúdio entre janeiro e fevereiro do ano que vem e lançar o novo trabalho até o final do verão no hemisfério norte. “Mas ainda não sei dizer o dia certo”, despista ela, segura de que não sairá em carreira solo tão cedo.

“Estive pensando muito em como o novo álbum deveria chamar, esse tipo de coisa, e quando comecei a escrever, percebi que sou a mesma pessoa de sempre e não vejo por que mudar o nome. O Evanescece é um projeto meu, é uma grande parte de mim, e o coração dele ainda está lá. Passei muito tempo pensando nisso e cheguei à conclusão de que posso fazer o que quiser com esta banda.”

Agora casada com o terapeuta Josh Hartzler, Amy Lee diz que mudou seu ponto de vista em relação à importância que dá às coisas. “Casar é um passo muito importante. Depois disso, você coloca tudo em perspectiva. É como se o Evanescence fosse o meu marido antes. Agora, se tudo der errado, e todo mundo odiar a música, o que eu espero que não aconteça, sei que tem alguém que me ama me esperando.”